Salvador registra aumento do registro de notificações, denúncias e apreensões de sucatas em 2023 

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) divulgou um relatório que aponta um aumento significativo nas notificações, denúncias e apreensões de sucatas em Salvador em 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. De janeiro até o início de novembro deste ano, a operação “Cidade Dez, Sucata Zero” registrou um aumento de 24% nas notificações, 70% nas denúncias e 70% nas apreensões em relação ao ano passado.  

Em 2022, no período de janeiro até 6 de novembro, a operação notificou 654 sucatas de veículos e bens inservíveis, recebeu 340 denúncias pelo Fala Salvador e removeu 457 sucatas a pedido de seus proprietários, apreendendo 132 e removendo 589 delas das vias públicas. Além disso, 32 notificações de barcos foram emitidas, com seis apreensões e 24 remoções a pedido dos proprietários, totalizando 30 retiradas no total.  

Já em 2023, no mesmo período, foram emitidas 810 notificações de sucatas de veículos e bens inservíveis, com 585 denúncias através do Fala Salvador. Destas notificações, 491 sucatas foram removidas pelos proprietários, enquanto 230 foram apreendidas e 721 retiradas das vias públicas. No caso das sucatas de barcos, houve 20 notificações, seis apreensões e 14 remoções a pedido dos proprietários, totalizando 30 retiradas no total.  

O chefe do Setor de Proteção de Estética da Cidade (Sepec/Semop), Roberto Guerreiro, comentou que, este ano, os trabalhos estão bem acelerados no processo de retirada de sucatas devido ao aumento de efetivo e equipamentos, permitindo assim a realização de um trabalho mais especializado.   

“Isso beneficia a população inteira, contribuindo tanto para a estética da cidade, deixando-a mais bonita, quanto na questão de saúde pública, porque essas sucatas acumulam água, viram um logradouro de mosquitos, ratos podem se proliferar, trazendo doenças. Também traz melhorias para a mobilidade, porque a sucata atrapalha a locomoção tanto de veículos quanto de pedestres, além da questão de segurança pública, porque essas sucatas podem ser locais onde criminosos podem se esconder para praticar assaltos e furtos”, explica Guerreiro.  

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