De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o volume de serviços na Bahia marcou crescimento 2,3% em março de 2023 em comparação a fevereiro de 2023 e expandiu 9,6% em comparação a março de 2022. O indicador acumulado do ano ampliou 8,7%, tendo o indicador acumulado dos últimos 12 meses um aumento de 6,0%.
A Bahia manteve a tendência de crescimento iniciada em dezembro do ano passado e registrou a quarta taxa positiva (2,3%) consecutiva acumulando ganho de 9,2%. Esse resultado é confirmado pelo aumento da demanda e pela volta plena das atividades presenciais de serviços. Em relação ao mês anterior, o volume de serviços na Bahia avançou 9,6%, onde todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de outros serviços (16,7%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida pela atividade de Serviços de informação e comunicação (16,1%), depois Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,2%), Serviços prestados às famílias (2,3%), e Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,3%).
O volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 1,8% em março de 2023
Na mesma pesquisa, a receita nominal das atividades turísticas apresentou um crescimento de 1.8% quando comparada a fevereiro de 2023 e expandiu 12,1% em comparação a março de 2022. O indicador acumulado do ano ampliou 27,1% e apresentou um aumento de 35,0% no indicador acumulado nos últimos 12 meses.
No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, o Brasil cresceu 6,6%, 24ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita nos ramos de locação de automóveis; restaurantes; agências de viagens; hotéis; serviços de bufê; rodoviário coletivo de passageiros; e atividades de artes cênicas e espetáculos. Houve alta em nove das 12 unidades da Federação onde o indicador é investigado, com destaque para Minas Gerais (23,2%), Paraná (17,4%), Bahia (12,1%) e São Paulo (4,7%). Já variações negativas foram em Pernambuco (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,2) e Espírito Santo (-0,1%).