Novela política toma conta de Camaçari


Novela 
Depois de aparecer como provável nome para compor o primeiro escalão da gestão do petista Luiz Caetano, caso seja eleito para o quarto mandato de alcaide de Camaçari, nas eleições de outubro, a urbanista Juliana Paes agora é listada como nova personagem na trama.

Novela 2 A Coluna apurou que a jovem técnica entra no radar da cúpula caetanista como nome  para vice na chapa oposicionista. Filiada  recentemente ao PSB, a ex-titular da pasta do desenvolvimento urbano (Sedur), na primeira gestão do alcaide Antonio Elinaldo, Juliana Paes também foi assessora responsável pelo coordenação da atualização do PDDU de 2008, no segundo governo Caetano (2005/2008). Uma das responsáveis pelo plano de governo 2025/2028 do petista, Juliana deixou recentemente a assessoria do vice-governador Geraldo Junior (MDB).

Novela 3 Além da urbanista, lista das pretendentes à ´noiva` na vice do petista segue com a professora Adriana, do colégio Dom Pedro, a pastora Anita e a educadora Vitalina, que mesmo perdendo força, como Estelita de Cristo, se mantêm no cenário.

Novela 4 O ex-alcaide Caetano tem exatos 13 dias para anunciar o nome da(o) vice na sua chapa. Esse é o prazo encerrado no próximo dia 27, data da convenção da sua base de apoio, formada pelo PT coligado em federação com o PV e o PCdoB, e pelas legendas PSB, PSD, Avante e Solidariedade.

Novela 5 Mas, caetanistas acostumados com o mistério do líder, falam até em novos capítulos e, quem sabe, um novo personagem anunciado num segundo evento, depois da grande convenção, daqui a dois sábados, no Clube Social. Lei permite oficialização do candidat(a)o a vice até dia 5 de agosto. Seria uma segunda festa, dizem os caetanistas que esperam cheios de alegrias e fé o movimento do chefe, seja ele qual for.

Primeira classe O ex-vereador Cleber Alves (Solidariedade) reclama da Coluna por aparecer “sacramentado como fora do páreo” na lista de postulantes a vice na chapa do petista Luiz Caetano. Protesta contra a nota ´Dança das cadeiras` postada no último Camaçarico(Confira), e diz que segue vivo e pronto para somar, principalmente no eleitorado da orla. Garante ser o cabo eleitoral da região com maior potencial de transferência de votos para a chapa oposicionista.

Primeira classe 2 Cleber Alves também admite que pode desistir, mas acredita que tem como alternativa o nome da sua esposa Marcia Alves, hoje pré-candidata a vereadora pelo PT. Pela sua construção, proporcional ao tamanho que garante possuir, a esposa iria para vice e ele disputaria uma das 23 cadeiras no Legislativo. 

Modus operandi Finalmente, quase dois anos depois, a secretaria de infraestrutura da prefeitura de Camaçari (Seinfra) resolveu respeitar as pessoas com dificuldade de mobilidade. Depois de muita cobrança da Coluna (Confira), para que a gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) cumprisse a Lei, a região do museu, localizado no entorno da antiga estação de trens e coração da cidade, começa a ganhar rampas de acessibilidade.

Modus operandi 2 Além do risco de acidentes provocados pelos atuais acessos, totalmente fora dos padrões exigidos pela legislação federal que regula a construção desse tipo de equipamento, a gestão comandada pela toda poderosa doutora Joselene Cardin cometeu outro crime grave. Queimou dinheiro público construindo rampas improvisadas, verdadeiras armadilhas para cadeirantes e outras pessoas com deficiência (PcD).

Modus operandi 3 Fazer, desfazer, refazer e novamente anunciar o faz-de-conta que está construindo pela primeira vez é regra antiga na gestão municipal de Camaçari. Para alegria dos empreiteiros, modelo de operação é pilar dessa, das gestões anteriores, e tem tudo para seguir imexível. 

Ignorada Símbolo da cidade, a Filarmônica 28 de Setembro completa 33 anos neste ano eleitoral da graça de Camaçari. Mesmo esquecida e esperando o cumprimento das promessas, o grupo com cerca de 30 músicos segue referenciando os eventos oficiais sem o devido reconhecimento.

Ignorada 2 Formam essa partitura invertida a prometida sede, a renovação dos velhos e cansados instrumentos, e o surrado fardamento. O vergonhoso cachê de pouco mais de R$ 100 por apresentação completa essa desafinação.

João Leite Filho [email protected] – Editor

Reprodução: Camaçari Agora

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