Adriele Peixoto, 20 anos, sonha em estudar medicina; família rifa terreno na região do Recôncavo para custear tratamento
Cheia de sonhos, a estudante baiana Adriele Pereira Peixoto, 20 anos, foi surpreendida com o diagnostico de Leucemia Linfoblástica Aguda, câncer que ataca as células do sangue e medula óssea. A mãe da jovem, Aidê Pereira, é guarda-municipal em Santo Amaro e tem buscado apoio de familiares e amigos para conseguir recursos e viabilizar o tratamento da jovem, que precisa de um transplante. A forma que Aidêencontrou para lutar pela vida da filha foi se desfazer de um bem. “Estou rifando um terreno que comprei pensando em morar com minha família no futuro. A saúde de Adriele é nosso bem maior”, clama a mãe.
Nas palavras da genitora, Adriele é um exemplo de amor e dedicação. É uma menina cheia de sonhos, o maior deles é estudar medicina. Desde cedo, ajuda nos cuidados com os irmãos, que têm necessidades especiais. “Meu filho Bruno tem autismo e Andressa sofre de depressão. Cheia de empatia, Adriele sempre foi dedicada a cuidar dos irmãos e do próximo”, conta. A família da jovem estima que precisa, em média, de R$ 500 mil para custear cirurgia de transplante de medula que deve ser realizada em São Paulo, incluindo custos de hospedagem, alimentação e transporte.
O diagnóstico de Adriele mexeu não apenas com o psicológico da família, como também com a saúde financeira. Em busca de um apoio para tratar a doença da filha, Aidê está rifando um terreno de 380 metros quadrados no bairro Alto do Paraíso, em Santo Amaro. No Instagram, foi criado um perfil em apoio à causa da jovem, que faz tratamento no hospital Aristides Maltez. Na rede social, é possível saber como ajudar e encontrar mais informações sobre a rifa e o terreno, como também acompanhar o quadro de saúde da estudante. No dia 14 de janeiro, Aidê e a filha embarcam para São Paulo em busca de mais alternativa de tratamento. Mais informações também podem ser obtidas através do número (71) 99357-0589. “Tenho muita fé em Deus, é o que nos sustenta. Ela precisa fazer esse transplante o quanto antes…”, conclui Aidêque acredita na cura da filha.