A estação de condicionamento prévio (ECP) do Lucaia, em Salvador, voltou a funcionar nesta quarta-feira (4), às 5h, após a conclusão de serviços para substituição de equipamentos e inspeção em tubulação que transporta efluente bombeado para o emissário submarino do Rio Vermelho. Foram 11 horas de trabalho realizado durante a noite e a madrugada, visando parar pelo menor tempo possível o funcionamento da estação e adotando medidas para minimizar os transtornos e impactos na foz do Rio Lucaia e na faixa de praias que vai do Rio Vermelho até o Farol da Barra.
A coleta de amostras de água do mar em pontos da faixa de praias entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra será feita pelos técnicos do Laboratório Central da Embasa, antes e após a parada da ECP do Lucaia, para monitoramento e envio ao Inema.
Praias entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra
A orientação da Embasa é que, a título de prevenção de risco, as pessoas evitem frequentar as praias na faixa entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra até esta quinta-feira (5), tempo suficiente para a dissipação do impacto, conforme resultados obtidos pelo Laboratório Central da Embasa em paradas anteriores.
A coleta de amostras de água do mar em pontos da faixa de praias entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra será feita pelos técnicos do Laboratório Central da Embasa, antes e após a parada da ECP do Lucaia, para monitoramento e envio ao Inema.
Estação do Lucaia
A ECP do Lucaia integra o Sistema de Disposição Oceânica (SDO) do Lucaia e cumpre a função de retirar sólidos grossos e partículas finas de cerca de 70% do esgoto coletado na capital baiana. Do seu funcionamento depende a destinação adequada de efluente pelo emissário submarino do Rio Vermelho, tubulação subaquática com quase três quilômetros de extensão que dispersa esgoto condicionado a uma profundidade de 27 metros, sem risco de degradação ambiental da flora e fauna marítimos.
O SDO do Rio Vermelho tem licença do Ibama para lançar efluente no oceano e recebe frequentes manutenções preventivas para evitar paradas longas que causem extravasamento nas praias de Salvador.
Fonte: Ascom/Embasa