Bahia Sem Fogo atua de forma intensiva no combate aos incêndios florestais

Em ação conjunta com o Programa Bahia sem Fogo, o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) lançou em julho deste ano a “Operação Florestal”, que tem como objetivo principal atuar de forma preventiva e ostensiva no combate aos incêndios florestais que atingem o interior da Bahia, em especial as regiões Oeste, Norte, Sudoeste e Chapada Diamantina. Ao todo, até o início de novembro já foram empregados 1.223 bombeiros militares na operação, atuando nas bases Oeste, Chapada Diamantina, Norte e Sudoeste. O investimento foi de mais de R$ 4 milhões, do Governo da Bahia, através do Programa Bahia Sem Fogo e do Governo Federal, através da Operação Guardiões do Bioma.

Durante o mesmo período, foram atendidas um total de 320 ocorrências em 64 municípios – algumas cidades com mais de uma ocorrência. Bombeiros baianos também atuaram em apoio aos incêndios florestais no Piauí, combatendo em dois municípios. A ação acontece também com o apoio de drones, de aviões modelo Air Tractor, fornecidos através do Programa Bahia Sem Fogo, que é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), de helicóptero da Polícia Militar da Bahia (PMBA), além de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e brigadistas voluntários dos municípios próximos às regiões atingidas.

Segundo a diretora-geral da Sema, Daniella Fernandes, responsável por coordenar as ações do Bahia Sem Fogo, este ano o programa tem intensificado algumas estratégias com foco na prevenção, o que tem ajudado a diminuir os impactos dos incêndios. “Desde que começamos as atividades com o Grupo de Trabalho (GT) do programa neste ano, percebemos que o ideal seria intensificar na prevenção e o resultado tem sido satisfatório. É fruto de uma parceria com o Corpo de Bombeiros e diversas secretarias e assim vamos buscando cada vez mais diminuir os impactos dos incêndios florestais por toda Bahia”, pontuou Fernandes.

O comandante-geral do CBMBA, coronel BM Adson Marchesini, explica que a atuação dos bombeiros durante a operação é realizada em forma de ciclos. “Nossa tropa trabalha com ciclos de 15 ou 30 dias, a depender da demanda, ou seja, combatem por 15 dias numa das quatro bases, podendo prorrogar por mais 15 dias. Depois desse período precisam descansar. A depender da necessidade, eles podem voltar para o combate em outras bases ou na mesma. Nossa atuação nesse momento da operação acontece por demandas, mas desde o primeiro semestre iniciamos os trabalhos preventivos. Ou seja, é uma operação que não acaba, estamos sempre atentos. Essa é a nossa maior operação”, afirmou Marchesini.

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