Sensacionalismo e extremismo ambientalista

Precisamos de um 2025 de prosperidade sustentável. Houve, no Brasil, nos últimos anos, uma série de impropriedades, prejudicaram o país, nossa sustentabilidade e a própria Amazônia. Chega de terraplanismo, de sensacionalismo e extremismoambientaistal.

Explica-se: a queimada, é usual e histórica, neste período, devido a vários fatores. Já foi controlada e hoje já atinge números abaixo da média histórica. Contudo, esses agentes de destaque, a mídia, juristas, professores e artistas se silenciam, depois de serem alarmistas sem base e de terem colocado em risco de progresso o nosso agronegócio, a geração de emprego, renda e a própria preservação da natureza, já que a desinformação e a imputação de culpa ao governo e ao Presidente da República produz diversas consequências negativas, inclusive desviar o foco para os criminosos, estes sim, os reais causadores de dano ao meio ambiente, que estão sendo investigados e punidos, e que, em rigor, merecem as atenções de quem quer realmente proteger o meio ambiente, a sustentabilidade, a Amazônia, e não obter ganhos políticos ou de imagem, até mesmo financeiro indevido, a partir desta pauta.

Tanto é assim, que perdemos diversos empreendimentos sustentáveis. Precisamos evitar esse sensacionalismo, como já pontuamos em outro artigo publicado neste portal, na área ambiental e em outras searas que dominam o país, especialmente depois do positivo giro político-institucional que alterou a tradicional base do sistema de dominação, de poderes e de ocupação de espaços.

Válido ressaltar e reiterar que a nossa Amazônia – nossa mesmo, não é da França, nem internacional e nem patrimônio da humanidade, tem proteção constitucional, não há desmonte e a gestão ambiental segue rumos técnicos e de qualidade, via profissionais concursados, inclusive com a participação de excelência de diversos novos superintendentes e presidente de autarquias e órgãos com reconhecida capacitação, experiência e respeitabilidade.

Chega de hipócritas, negacionistas e terraplanistasambientais cantando, expedindo cartas, movimentos, manifestos e outras fake news politiqueira de juristas, artistas, mídia e professores que, sem base científica e de dados, só prejudicam o desenvolvimento sustentável de nosso país e nossa imagem lá fora.

Ainda bem que essas campanhas impróprias e equivocadas como “Amazônia em Chamas”, “Amazônia Pulmão do Mundo” e “Desmonte da Gestão Ambiental Federal” estão sendo desconstruídas pelos fatos, dados, pela prevalência da nossa Constituição e do Estado Democrático de Direito. Os temas “meio ambiente” e “sustentabilidade” deve também ser cada vez mais objeto de debate, pesquisa e esclarecimentos para a sociedade e para os leigos, apesar do estrago já causado por gente que domina o tema e fez distorção disso por motivos diversos.

No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 11 milhões de pessoas vivem em favelas ou em moradias consideradas precárias. Se considerarmos que uma moradia adequada é um local que apresenta sistema de fornecimento de água, esgoto, coleta de lixo e, no máximo, duas pessoas por dormitório, apenas 52% da população brasileira vive em condições regulares de residência, segundo o próprio IBGE. Vale destaque também para o fato de mais de 32 mil pessoas viverem em situação de rua no país. 

Em 2017, uma pesquisa promovida pelo Projeto Axé, UFBA e Movimento Nacional da População de Rua estimou que naquele ano existiam entre 14 e 17 mil pessoas em situação de rua na cidade de Salvador. Isso prova que os grandes problemas ambientais do Brasil estão nas áreas urbanas, não nas florestas. O Brasil é exemplo mundial e bate recordes em proteção de matas nativas, geração de energia limpa e sequestro de carbono, sendo uma das nações mais sustentáveis do G20 e do mundo. Enquanto isso somos uma negação, um dos piores em saneamento básico, moradia digna e gestão de resíduos sólidos (lixões). Os municípios, inclusive Salvador, precisam focar em cumprir as funções sociais da cidade, porque é obrigatório. 

E as instituições de controle, inclusive o Ministério Público, bem como a sociedade civil organizada, precisam olhar mais para essa realidade, do nosso dia a dia, que sentimos na pele, que afeta o futuro de nossas crianças, pois nossas cidades estão em desequilíbrio ambiental, não nossas florestas, como dizem discursos vazios e sem base científica, como os de Greta e outras Ongs e demais sensacionalistas ambientais. Deve haver interesses obscuros por trás disso, de quem prefere focar no que vai bem e esquecer de nossas cidades, de nosso povo, que precisa de obra, moradia, infra, parques, escolas, hospitais, integrando as cidades.

É preciso incentivar investimentos em saneamento e empreendimentos imobiliários, aterros sanitários, educação ambiental, jamais demonizar os parceiros e empreendedores privados. Isto significa agir na forma do estado democrático de direito e sob sólida base científica. Os motes devem ser o equilíbrio, a razão e a razoabilidade. Não há espaço para proselitismo, paixões, radicalismo ou sensacionalismo ambientalista, muitas vezes uma fantasia para travestir interesses obscuros, lucrativos e nada republicanos. Sem dúvidas, o sensacionalismo ambientalista, colocar em guerra a natureza e o homem e legar estes ao esgoto, a morar nas ruas ou em barracos, assim como ao desemprego, falta de segurança, transporte, educação, saúde e lazer urbano é o maior crime ambiental que se pode cometer.

Menos sensacionalismo, alarmismo, ódio, luta e militância extremista ambientalista e climática. Mais soluções para a dignidade da pessoa humana, com sustentabilidade.

Artigo/Por: Georges Humbert

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