O neoclassicismo, surgido no final do século XVIII, destaca-se como um dos movimentos arquitetônicos mais influentes da história, caracterizando-se pela renovação dos ideais estéticos da Grécia e Roma antigas. Em um contexto de transição, onde o barroco e o rococó dominavam, essa corrente se desponta pela busca de simetria, proporção e sobriedade. Uma das arquitetas que tem se destacado cada vez mais neste movimento é Amanda Vaz que estreou na CASACOR Bahia este ano ao assinar a Suíte Parnaso que traz diversos elementos do neoclassicismo.
Principais representantes, como os arquitetos Claude-Nicolas Ledoux e John Soane, incorporaram técnicas que elevavam a grandiosidade dos edifícios a um novo patamar, ao mesmo tempo em que promoviam uma estética mais racional. “O neoclassicismo não apenas deixou um legado nas construções públicas e privadas, como também influenciou movimentos posteriores, reafirmando a importância do uso de elementos clássicos”, explica Amanda. No ambiente da mostra de arquitetura e decoração que possui 63 m² e traz o que há de mais sofisticado no design contemporâneo, é possível apreciar o mobiliário com linhas elegantes que remete à estética dos séculos passados, enquanto os detalhes em dourado trazem um toque de opulência neoclássica. A paleta neutra de branco, cinza e dourado confere sobriedade e requinte ao ambiente. Grandiosos espelhos e uma iluminação sofisticada ampliam a sensação de espaço, essencial para o equilíbrio visual. Molduras de gesso no forro exaltam a simetria caracterizada por esse estilo, enquanto o porcelanato que imita mármore italiano reforça a sensação de luxo. Com uma cabeceira simétrica, o quarto se torna um verdadeiro santuário de elegância e tranquilidade.
Vale salientar que atualmente, o estilo neoclássico ressurge em projetos contemporâneos, onde a simplicidade se alia à grandeza em busca de uma forma de expressão que valoriza a história e a cultura. Com adeptos em todo o mundo, o neoclassicismo continua a inspirar arquitetos e designers, “mostrando que a elegância atemporal pode coexistir com as inovações da modernidade”, conclui Amanda Vaz.