Junho Vermelho: Campanha incentiva doação de sangue

Docente do curso de Enfermagem da Estácio desmistifica processo e destaca: cada bolsa pode salvar
até quatro vidas; apenas 1,4% da população brasileira é doadora regular

Ao longo deste mês, a campanha Junho Vermelho busca conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue e a necessidade de aumentar os estoques dos hemocentros em todo o país. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, apenas 1,4% da população doa sangue regularmente. O número está abaixo do ideal de 2% definido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), e precisa ser reforçado durante o inverno, período em que os estoques de sangue podem reduzir em até 30%.

A professora do curso de Enfermagem da Estácio, Karoline Mirapalheta, enfatiza a importância dessa ação solidária. “A doação de sangue é um ato de amor ao próximo e, durante o Junho Vermelho, buscamos aumentar a conscientização e incentivar mais pessoas a se tornarem doadoras regulares. A principal forma de fazer isso é desmistificando equívocos comuns, que muitas vezes desencorajam a população sobre esse procedimento, que é totalmente seguro e pode salvar muitas vidas”, afirma.

Entre os principais mitos, destacam-se as falsas informações de que doar sangue pode causar fraqueza ou efeitos colaterais. “É crucial desmistificar esses equívocos. Doar sangue é seguro e não traz riscos à saúde do doador quando realizado conforme os protocolos, que envolvem uma triagem rigorosa, e se o doador seguir as orientações de cuidados após o processo,” explica a profissional de saúde.

Além de ajudar a salvar vidas, a doação de sangue também traz benefícios ao doador, como a realização de um breve check-up gratuito, onde são verificadas as condições de saúde. “Os doadores passam por uma triagem clínica e exames laboratoriais, o que pode ajudar a detectar possíveis problemas de saúde de forma precoce”, destaca Mirapalheta.

Requisitos para doação

De acordo com orientações do Ministério da Saúde, para ser um doador, é necessário atender a alguns critérios básicos. São eles: ter idade entre 19 e 69 anos; pesar mais de 50kg; não ser usuário de drogas; não estar grávida ou amamentando; não ter efetuado contato sexual com pessoas que tenham comportamento de risco para doenças transmissíveis pelo sangue; estar bem alimentado, observando o intervalo mínimo de 2 horas após o almoço e 1 hora após o café ou lanche, não ultrapassando 4 horas sem alimentação.

Além disso, é preciso que o doador não tenha fumado até duas horas antes da doação nem ingerido bebidas alcoólicas até 12 horas antes da doação. Dormir no mínimo 6 horas na noite anterior também é essencial, assim como estar bem de saúde em geral. Para quem deseja ser doador de sangue, basta procurar o Hemocentro mais próximo e seguir as orientações dos profissionais de saúde. “A doação de sangue é um gesto simples, mas de um valor inestimável. Cada doação pode salvar até quatro vidas, e todos podemos fazer a diferença, não só aqueles que possuem um tipo sanguíneo mais raro” conclui Karoline Mirapalheta, destacando que as doações são essenciais para transfusões de emergência, tratamentos de doenças crônicas e procedimentos cirúrgicos.

Em Salvador, é possível realizar a doação de sangue no Hemoba, que têm postos de coleta localizados em diversos pontos na capital baiana, como na Ladeira do Hospital Geral, s/n, Brotas ou no Hospital Santo Antônio/Obras Sociais Irmã Dulce, na Avenida Bonfim, 161 – Largo de Roma. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (71) 3194-7843.

(17.06.2024)

                                                                              Assessoria Nacional: Voz Comunicação 

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